quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Vitória nos detalhes

O Clássico dos Clássicos não fez jus ao título. Diante de toda a expectativa que foi gerada, o jogo não foi muito além das faltas, cartões e expulsões. Na parte técnica, deixou a desejar. Dentre as poucas coisas que mantiveram a tradição, a rivalidade foi uma delas.

Os times fizeram mistério durante a semana e as escalações só foram divulgadas minutos antes da partida. Roberto Fernandes técnico alvirrubro preferiu arriscar. Armou um time ofensivo e conseguiu a vitória, mas não em grandes lances de ataque. O Náutico venceu nos detalhes. O Leão foi pego de surpresa com esquema tático do Timbu e foi um time apático.

Houve lances violentos e que não foram punidos com o rigor necessário. Dois exemplos são o carrinho que o lateral esquerdo do Sport Dutra deu no lateral direito Deleu e a entrada do zagueiro alvirrubro Vágner no atacante rubro-negro Jadílson. Ambos os casos foram punidos apenas com um cartão amarelo. Ficou barato.

O jogo teve apenas quatro escanteios, três para o Sport e, um para o Náutico. Porém o Imperador dos Aflitos, Júlio César, deu a vitória ao alvirrubro. Marcou dois gols. O primeiro aos 37 minutos de jogo (diga-se de passagem, um golaço) e o segundo, aos 33 na etapa final.

Foi um clássico que, no geral, deixou a desejar. Mas para o Náutico o saldo foi positivo, por conseguiu sair da zona de rebaixamento e está na 16ª posição, a 3 pontos do Sport (10°) que está na zona de classificação da Copa Sul-Americana. Pelo visto a briga não terminou no clássico, ela está apenas começando. Agora, Náutico e Sport são adversários diretos
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